domingo, 24 de outubro de 2010

A técnica no Indoor Cycling l (a bicicleta)

Hoje vamos inaugurar uma rubrica dedicada à técnica do ciclismo indoor.
Esta rubrica pretende que todos os que queiram, possam ajustar o seu modo de pedalar, de forma a tornar a técnica utilizada mais segura e eficiente.

Neste primeiro post vamos centrar-nos na bicicleta de Indoor Cycling, os seus componentes e para que servem.
- O assento ou selim (1) da bicicleta é composto por um material que deverá ser cómodo e ao mesmo tempo ter a rigidez necessária para suportar as diferenças de peso e estrutura de cada utilizador. Deverá também possuir um design que se ajuste anatomicamente às características de cada um de nós. Poderemos ajustá-lo em altura (5) e em distância em relação ao guiador.
- O guiador ou volante (2) é construído num material que sendo agradável ao tacto, é bastante resistente e tem características anti-derrapantes para que, na mudança de colocação das mãos, não corramos o risco de escorregar e cair sobre o volante. Naturalmente, é regulável em altura e profundidade.
- O nosso comando da resistência (4) é o verdadeiro ex-libris da nossa aula. Ajustando-o com mais ou menos carga, conseguimos percorrer as mais íngremes subidas, as rectas mais desafiantes e até vertiginosas descidas! Além de tudo isto ainda serve como travão de emergência, accionando o mecanismo de travamento da roda de inércia (8). Ao longo da nossa experiência na aula vamos ganhando uma certa afinidade com este comando, até há quem o chame de "roda do prazer", tal é o avontade com que o passamos a manusear! Bem mas isso fica para outros posts mais afoitos na matéria.
- A roda de inércia (8) é na que nos guia por essas estradas fora. Com um peso aproximado de 20 kg, pode ao mesmo tempo ser a nossa melhor amiga, ou tornar-se na pior inimiga que alguém pode ter. Eu explico: É através do seu movimento e ao travamento aplicado pelo mecanismo do comando de resistência (4), que simulamos todas as inclinações da nossa estrada. Quanto maior é o controlo que exercemos sobre ela, mais nossa amiga se torna, rolando de forma suave e previsível. E pode tornar-se a nossa pior inimiga se abrirmos mão do travamento. Deixando-a rolar sem controlo, com vontade própria até, certamente teremos surpresas negativas ao nível da segurança. 
- Juntamente com o comando de resistência (4), os pedais (6) e o eixo pedaleiro (7) têm um papel decisivo na hora de "mandar" na estrada (roda de inércia). Se o comando a trava, os pedais imprimem a cadência com que desejamos percorrer cada desafio. Para que possamos desenvolver os nossos atributos ao pedalar, devemos tentar contrariar o travamento da roda (resistência) com o movimento bem circular do eixo (7). 
- Os pedais (6) têm duas faces. Uma com o encaixe tipo spd para sapatos de ciclismo (que todos deveríamos usar) e outra com um suporte e presilha para o sapato normal.
- Finalmente temos a correia de transferência (9), que como a palavra indica, transmite toda a força das nossas pernas para a roda de inércia (8).

Depois de travar-mos conhecimento com a nossa "jinga", vamos abordar no próximo capitulo, a forma de ajustar a bicicleta às nossas características anatómicas individuais.
Até à próxima aula!

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